terça-feira, 11 de outubro de 2011

O Sertanejo que vem de fora

Se formos parar e refletir os últimos sucessos tocados nas rádios sertanejas no último ano, podemos ver que a cultura, a inteligência e o dom não estão concentrados somente em um lugar, uma região e não necessariamente em um lugar que tenha “ar” sertanejo.
Podemos pegar como primeiro o famoso “Vou não, quero não, posso não” composta por Reginho, nordestino que morreu numa fatalidade automobilística, e acho eu, que esse cidadão foi o único dentre tantos que gravaram esta música que ganhou menos dinheiro.
Podemos analisar agora um dos hits mais tocados no momento “Sou Foda”, que vem de um funk carioca criado por Vitinho e nasceu de uma ação no mínimo sem intenção nos vídeos do Youtube, e sinceramente, pouco ouvi o dono dessa música cantá-la.
E por último, podemos pegar um novo hit que está chegando por aí nas vozes de Guilherme & Santiago, “Triste Alegre”, este também vem do Nordeste criado por David Aguilar, e podem ter a certeza que fará tanto sucesso como os dois últimos citados.
E com isso, podemos pensar que, ou estão investindo pesado no maior mercado da música atual que é a sertaneja, ou esse pessoal talentoso de outras regiões não estão tendo espaço para mostrar seus talentos.
O fato real é que mesmo com os pontos fracos, o Brasil é sim cultura, o Brasil é sim talento e o Brasil é sim rico com o povo e com a diversidade cultural que tem.
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